21 junho, 2011

A VOZ DO ANJO

Um anjo soprou ao meu ouvido
Que a dor que um poeta sente
E a mesma dor doutro sofrido
Em qualquer hora e mente

E o anjo disse um pouco mais
Solta a voz do pensamento
Deixe embalar pelo vento
Não pelo instinto de animais

O vento semeia o que levar pode
E não importa se mudo explode
Leva além de tudo, que sacode
Um pouco ou tudo que te incomode

E se mesmo assim não consegues
Fica no silêncio de teus gritos
E aquilo que te perturba, negues
E não mais somes aos grilos

Tua alma chora a ânsia
Que um dia deixou para trás
Mesmo que volte à infância
Jamais mudá-la irás

E é em teu pensamento
Que acontece tua mudança
Entrega-te ao teu sentimento
Acalente o compasso de tua dança

E se o baile da juventude aflora
E mesmo que isso seja agora
Foi lá que encontrou outrora
Quem o teu corpo vigora

E se o baile hoje é experiência
Use a tua estimada sapiência
É melhor ter também prudência
Para não viver a demência

Encante-se novamente com a vida
Viva o baile de tua alma a dançar
Esteja de ti mesma sendo querida
Para novamente sorrir e amar

Professor Edino



Um comentário:

  1. Olá, muito lindo seu poema, palavras que expressam otimismo e alegria em viver..., principalmente, na 6ª estrofe e na última... acho que esse anjo é meu amigo...rsrsrs
    Abraços!

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