19 abril, 2011

A Primeiragênita Vez


A Primeiragênita Vez.

A primeira vez que a vi,
não a vi,  apenas ouvi.
Era um coração que batia,
o sonho de ser papai nacia.

Meus pés flutuavam
Não sentia o chão
E os sorrisos pensavam
Meu Deus já bate o coração!

Tantas ondas ela fazia
Na barriga da mamãe
Que até enjoôs sentia

E aí, passou o tempo chegou o momento dela nascer

A primeira vez que eu a vi
É como uma luz que brilha
E pra mim ela sorri
_Seja bem-vinda minha filha.
... se chama Stephani...
                                                 Paifessor Edino


11 abril, 2011

Você


Você

Tudo era triste,
Solitário,
Sem vida,
Sem carinho,
Sem amor,
Sem tranformação,
Tudo sem sentido.

No cruzamento mundial da vida você apareceu,
Em pouco tempo,
Tudo mudou,
Tudo melhorou,
Tudo ficou alegria,
Cheio de vida,
Cheio de carinho,
Amor,
Tudo transformou,
Tudo sentiu.

Sem interferência era bom,
Mas algo atravessou,
Interferindo nossa vida,
E tudo se acabou,
Morreu o sentido das transformações,
Tudo voltou e
Minha vida acabou.

Professor Edino

“Triste Vitória”.


“Triste Vitória”.

Ganhei-a,
Foi algo tão fácil,
Taão sublime;
Como o beijo de duas pessoas que se amam

Os tempos passaram,
Muitas coisas mudaram
E num triste adeus
Ela me deixou.

A ganância pelas minha posses
Me deixou inquieto,
Tentei,
Lutei,
Mil problemas passei.

Até que um dia ela voltou,
mas já era tarde,
pois ao anoitecer, descobri,
que,
não amava-a,
mais.

 Professor Edino

Eu...


Eu...


Sou eu, eu?
...
puxa sou eu,
eu mesmo,
...
que legal sou eu
...
Que bacana
..., ...
mas, como eu?
Será?
...
não sei,
talvez amanhã eu saiba,
Amanhã?
Será que amanhã ainda estou vivo? 
Professor Edino

“SONHO”


“SONHO”

Eu, como a estátua do pensamento,
Mãos aos meus olhos vendaram,
Ao perguntar, quem?
Uma macia voz respondeu,
Eu voltei.
No desprezo,
na angústia,
de ira eu gritei...
Suas mãos desataram,
Sem você eu fiquei,
No decorrer desta expressão,
Acordei!!!

Professo Edino

10 abril, 2011

Meu desejo é você.


"Meu desejo é você."

Algo vem de dentro de mim
não sei o que é.
Tenho você como minha amiga,
mas, te desejo como mulher.

Tanto eu quero, que desejo,
enrolar em seus cabelos,
sentir o calor dos seus beijos,
sem ter que te fazer apelos.

encostar meu peito em seus seios
sentir de seu corpo o molhado suor.
matar os meus anseios,
e com você fazer amor.

Que quando a manhã chegasse.
Estivesse em meu lado.
e mais que enamorados.
fôssemos um eterno amor.

Não queria por apenas um dia
ter você por um momento
mas, sim eu gostaria.
ter você eternamente, como é agora meu pensamento.

                                                        Professor Edino

“INFÂNCIA ETERNA”


“INFÂNCIA ETERNA”

“Numa infância de ternura e meiguice,”
Encontrando vários futuros,
Várias bocas se abriram.
Todas inocentes e encantadas.
Nessa inocência, uma boca assoviou
Na mesma inocência outra boca sorriu.
Nasceu uma conversação.
Dois puros sorrisos de criança
Nesse fato duas crianças viveram.
Crianças, hoje adultos.
A mesma infância nos diverte.
Os mesmos problemas nos une,
Os mesmos amigos ainda somos.

Rogério Borba 05/79 por Professor Edino


Pensamentos

Esses três pensamentos Rogério sempre repetia em nossas conversas filosóficas, e não é que ele os deixou por escrito. E faço questão expor, porque isso fazia parte realmente dele, mesmo não transparecendo.


"Antes de você gastar o seu dinheiro,
pense na falta que ele está fazendo a alguém".


"Quando você levanta e vai trabalhar, você não 
está apenas andando algumas quadras, mas sim,
dando um grande passo".


"Hoje você chama seus pais de quadrados, e amanhã??"


Rogério Borba 17/09/79 Por Professor Edino



“PARA VOCÊ”


“PARA VOCÊ”

Você é a coisa mais bonita
Que meus olhos mostraramo
Ao meu coração.
Você não devia existir dessa maneira.
Você devia ser minha.
Você tem que ser minha.

Seria tão bom se
Você não existisse.
Eu acho que daí eu seria
Mais feliz. Do que sou... por conhecer você.

Talvez eu devesse
Por uma corda no pescoço,
Ou ainda talvez, uma pedra marrada em mim
No fundo de um rio.
Mas eu acho melhor
Ver você sorrindo por aí
Porque aí, pelo menos
Em meus sonhos
Eu estou com você.

Rogério 09/79 por Professor Edino


“DECEPÇÃO”


“DECEPÇÃO”

Quando eu vi você passar
Me u  corpo tremeu,
Meu coração bateu mais forte,
Senti-me feliz, quando te chamei,
E você me atendeu.
Senti-me mais feliz ainda,
Quando sua mão tocou minha pele
E quase pulei de alegria,
Quando você me deu um beijo.
Mas senti minha alegria morrer,
Quando você me disse “não”
Só me resta uma coisa a dizer:
Eu odeio você, meu amor!!!

Rogério Borba 09/79 por Professor Edino


PÔR VOCÊ


PÔR VOCÊ

Se algum dia você quiser
Saber onde me encontrar,
Pergunte a alguém
Que já tenha sofrido como eu.
Talvez eu esteja num hospício.
Por ter cometido uma loucura,
Por Você.
Talvez eu esteja na igreja,
Rezando por você.
Talvez eu esteja numa festa,
Tentando ser feliz,
Por Você.
Talvez eu esteja no cemitério,
Por você
Mas, talvez eu eteja num bar,
Bebendo por você,
Como agóra.

Rogério Borba por Professor Edino


09 abril, 2011

FALSO E PURO AMOR.


FALSO E PURO AMOR.

Nos caminhos para a diversão,
Minha mão no volante tremia.
No carro meio indeciso,
Uma suave música se ouvia.

Chegava agora à uma casa grande e estranha.
Você estava tão bonita como ontem.
Me convidaste para entrar,
Uma bebida tomamos, no sofá nos sentamos.
Meu braço já te envolvia, aliás,
Muito mais do que devia,
De mim você ainda ria.

Entramos em seu quarto
Alegres e curtos beijos trocamos,
Nossos braços se envolviam completamente.
Minha nudez encontrou-se com a sua.
Como dois amigos que há muito não se vêm.
Tantas palavras bobas de minha boca sairam
Antes e durante o amor.

Te beijei como criança,
E, na esperança de dar maior alegria,
Contigo eu também ria... e chorava.
Logo terminou.

Todo aquele amor não passara de puro passatempo.
Meu corpo ainda estremecia; agora não mais nú.

Quem me dera fosse minha, só minha.
Queria tanto ter te conhecido virgem,

Simplesmente Virgem!!!

Rogério Borba 16/12/78 por Professor Edino

REFLEXO


REFLEXO

Um rosto “tétrico” me olhou,
Logo que meu olhar dirigiu-se ao espelho,
Perguntei-lhe quem era,
E ele me disse que era uma pobre criatura
Que estava amando, odiando,
Sofrendo, vivendo.
Perguntei-lhe em seguida,
O que achava de mim,
Ele me disse:
Você está vivendo
No meu mundo querido
Que eu tanto odeio.

20/05/79  Rogério Borba por Professor Edino


ESCURIDÃO


ESCURIDÃO

Uma fumaça sobe em direção ao teto
Meus olhos tentam ver tudo
Tudo o que eu ainda não vi.

Um cheiro de álcool me persegue
Mais fumaça,
Mais um cinzeiro.

Lá fora corre o mundo.
No meu escuro, corro para uma noite:
Mais uma noite sem você.

20/05/79. Rogério Borba  por Professor Edino


08 abril, 2011

OI PRIMA QUERIDA



OI  PRIMA QUERIDA

Prima Rima com Estima
Que rima com Prima
Que prima com Rima

Sou dela grande fã
E como prima rima com estima
Tenho a ela como irmã
                                                      
                                                         (Primofessor Edino)



06 abril, 2011

As vezes a saudade me assaltava





As vezes a saudade me assaltava

Tinha vontade de escrever
Vontade de pegar no pincel
Mas a que mais me furtava
Era a saudade do Miguel

(Paifessor Edino)



05 abril, 2011

tinha duas joaninhas nela


tinha duas joaninhas nela

A rosa era vermelha
Vermelha era ela
Não era uma centelha
Nem era amarela

Mas tinha duas joaninhas nela
Passeavam pétalas em pétalas
Como vaga(s) alma(s) no céu vela

E ao fundo não se via nada
Somente porta e janela

Era ela uma flor única
Que vestia a cor bela
Nem cobria-a dor púnica
Somente cor singela

Longe ela está
E não posso nem vê-la
Mas posso escrever
E então respondê-la

Sei que é pra felicidade
Que será não só dela
Mas todos também de verdade
Por que tem duas joaninhas nela.

Um beijo para minha “fia”
Parece coisa de pele
Uepg – química teconologia
QUERIDA ISABELE.


                                        
                                                       Paifessor Edino




02 abril, 2011

Brincar com as poesias


Brincar com as poesias

Não é declamar apenas
É buscar de cada signo razão
A verdade de todas as cenas
Inclusive as do coração

Em cada ritmo como vela
De cada momento o som
Como as mulheres na janela
Vida besta de Drummond

Uma poesia fala da outra
Vestida da situação imensa
Fala muito e nem rouca
Mesmo de fala intensa

E onde está dela o poeta
Que rabisca a inspiração?
Ele trabalha sua procela
Nas formas da escanção

Nunca acaba de brincar
Segue-se por eternos dias
O mundo de se balançar
Nas asas das poesias.



Soneto do Gênero


Soneto do Gênero

Leitor leitura é sua cultura
Gênero, discurso contexto é
Os outros... texto, “tésto” a textura
Isso não se come como filé

Estranho também o texto beber
Nesta prática que foi inserido
Ah já nem sei mais se devo fazer
Disse a “pedante” com grande alarido

Embriaga se beber tanto Backtin
Voltanto ao contexto já dolorido
Trabalho mais vai dar um “bocadin”

O gênero textual que foi lido
Perspectiva textual “infrói”
Na cabeça dos “pedantes” caído.



O poeta mente e convence


O poeta mente e convence

Seu mundo é um vasto mundo
Mas não é do raimundo e
sim do Drummond

Sua fala é uma vasta vastidão
Mas não é da televisão e
sim da canção

sua obra é sempre extenção
mas não é individual  
e sim universal.

Sua amizade é igual a do Pessoa
E ela nunca magoa
Exalta com gratidão

Sua vida é cheia de saudades
Comparadas as de Abreu
Inocência sem maldades
Como aquelas que o dom lhe deu

Por fim tudo pode ser mentira
Mas não deixa de ser verdade
Não se separa poeta da poesia
Eles trocam juras de lealdade





Dois e dois são cinco


Dois e dois são cinco

Assim que dois e dois são cinco
Sei que estudar vale à pena
Embora o estudo seja raro
E a finalidade pequena

Como tua visão está clara
A tua voz é pequena

Como escuro está o universo
E o outro orienta

O útero carrega o filho
Envolto na placenta

Pois é dois e dois são cinco
Nesta grande arena

Mesmo que o estudo seja raro
E a finalidade pequena.

Gullar escreveu dois e dois: quatro
Uma verdade universal
Escrevi dois e dois são cinco
Como o mar de Portugal.