Mesmo eu falando a língua dos
homens
Mesmo eu falando a língua dos
anjos,
Sem teu amor eu nada sou!
E vago por aí nas noites de
solidão
Disfarçando ao meu coração
A falta que você me faz
E a saudade dos beijos de tua
boca
Insiste, persiste, resiste tanto
Lembro-me de você santa e louca
Meu viver agora virou pranto.
Engano-me em não te querer mais
Fecho meus lábios ao teu nome
E às lembranças digo jamais,
Seus seios, ainda sinto fome.
Com a alma viva, toda dilacerada,
O coração em dor sangrando,
Pois meu peito é a tua morada,
Você partiu, meu todo gritando
Nunca me vi sem minha amada
Nem imaginei sem ela viver.
Aprendeu ser a mim enamorada
Agora quer a mim esquecer
Se mal feito há em teu pensar
Quebres este feitiço de amor
Com teu jeito puro a me amar,
À que em pranto escuro
mentires à tua dor...
Mesmo compreendendo a língua do
amor
Mesmo compreendendo a língua dos
homens
Mesmo compreendendo a língua da
dor
Mesmo sabendo que os anjos não
dormem
Prefiro Lírio que em tudo é
apenas flor.
Professor Edino
Mais uma poesia apaixonante...Parabéns!!
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